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agosto 15, 2010

Dilma, Serra ou Marina?

Olá Pessoal!

O dia da escolha está chegando. E quem vamos eleger para governar o país?
Continuar com a dinâmica do governo Lula, retornar à dinâmica do PSDB já conhecida com o trabalho realizado pelo FHC, ou inovar com uma proposta sustentável de Marina e o PV?

Não tenho uma resposta para este questionamento, mas tenho ouvido a Marina Silva e seu discurso tem me agradado muito, pela coerência, história, propostas...

Veja mais em - Marina Silva

agosto 01, 2010

A perda do humano

Nos últimos tempos, e quando refiro últimos penso um tempo suficiente, porém não tão longo do ponto de vista histórico, ou cronológico. Um tempo necessário para a constituição dos sujeitos tal como têm se mostrado. Mas como é esse sujeito ou são esses sujeitos?
 
É ao longo da história que fomos assistindo o ser humano se transformar ou transmutar para um outro ser. Um ser que tem a sua frente um panfleto de anúncio de produtos para serem consumidos, por um alguém que não possui nenhuma possibilidade de desejo autêntico, apenas desejo desejado pelo anúncio que normatiza o desejante, tornando-o um ser objeto, alvo.
 
Na pressão do anúncio, e do desejo introjetado o ser faz um esforço além do humano para conquistar ou viver o desejo-anúncio. Ao lado seguem as notícias dizendo este mesmo ser deve viver-prazer, ser-prazer, onde não há lugar para o sofrimento, a dor ou simplesmente o interdito natural, das dificuldades ou barreiras-transponíveis para a experiência prazerosa.
 
Assim, diante do dilema viver-prazer-desejo-anunciado e da impossibilidade natural, emerge o ser que luta para ser o que não é, e viver o que é (im)possível, que faz qualquer coisa para tal intento. Com isso perde o humano que existe no ser, perda a ética do humano, que cuida de si e do outro em prol do bem comum.
 
E vamos constituindo-se em sujeitos, não-humanos, que tem possibilidades para a mudança ou para a manutenção da condição de humano que está sendo considerada loucura por vezes, ignorância por outras, m,as necessária cada vez mais.
 
 
Abraços a todos