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março 28, 2008

Frustração? O que é isso?

É o desconhecimento deste sentimento, a não-aceitação de sua existência tem favorecido a muitos comportamentos inadequados, desviados, perversos. Atualmente os jovens, e muitas pessoas adultas não toleram a frustração, as coisas que não acontecem como queriam, aquela prova em que vão mal, a interdição de uma comportamento errado. Não admitem/aceitam esse comportamento desviado, no sentido daquilo que é ética e moralmente correto. Vive-se exclusivamente em busca do prazer, onde a realidade está cada vez mais esquecida. As pessoas têm esquecido que existem dificuldades, que existem coisas que desejamos, mas não conseguimos conquistar, que as vezes somos repreendidos porque erramos. As pessoas tem esquecido, vivem na ilusão do prazer eterno, a qualquer custo. É função e resultado ao mesmo tempo, de uma crise que estamos vivendo e não vejo uma solução próxima, a crise ética. E nesta mesma linha segue a falta de limites, a falta de respetio às regras e normas. É puro princípio do prazer e o caminho'que estamos percorrendo é o da psicose, vinculando-se totalmente à fantasia. Estamos percebendo isso, precisamos assumir novamente o controle e a percepção de que a frustração existe e é fundamental para a vida humana saudável! Abraços!

março 24, 2008

Solidariedade - Um comportamento quase esquecido!

Olá Pessoal! A cada dia que passa o apelo ao mundo individual é maior. A cada segundo somos levados a pensar no nosso mundinho, nos nossos desejos, aliás desejos criados pela mídia, pelas grande corporações. no é exigido o consumo, ou melhor, nós exigimo-nos consumir, muitas vezes sem uma razão plausível. Toda essa apelação e nosso comportamento nos faz esquecer daquilo que é um dos valores que eu cultivo, ou ao menos, tento cultivar, a solidariedade. Diferente da caridade, do assistencialismo, a solidariedade é quase empatia, é sobretudo, preocupar-se com as próprias ações, mas não para o auto-prazer, mas pensando no outro, nas consequências dos atos, etc. É preocupar-se com a felicidade do outro, com a vida do outro, numa perspectiva coletiva. E muito mais que um pensamento, solidariedade é ação, só existe quando a vivemos. Meu convite é para que experimentemos ser solidário. É mais prazeroso do que pensar que a alegria da gente está no celular que ainda não chegou no mercado! Abraços!

março 21, 2008

Repetição...

Olá Pessoal!
Durante muitos anos a aprendizagem foi pautada na repetição. Copiar, decorar, repetir, repetir, repetir. Este era o pressuposto de ensinar. Muitas teorias chegaram, viraram modismos, filosofias, métodos.
Mas a repetição que quero me referir aqui hoje, é um outro tipo de repetição, aquela não muito saudável às vezes. A tendência à repetição numa perspectiva psicológica. Me deixem explicar minimamente o termo. Desde o nascimento vamos aprendendo, desenvolvendo comportamentos, sobretudo, no relacionamento que é estabelecido com os nossos pais, como por exemplo, maneiras de lidar com a frustração, com os problemas, com as dúvidas, com as dificuldades. A repetição implica na realização destes comportamentos em novas situações, em novas relações. Talvez um exemplo facilite a explicação.
Digamos que um adolescente vive numa família em que o pai é alcoolista, a mãe extremamente omissa. Este adolescente, no cotidiano, solicita através de seus comportamentos, que seus pais coloquem limites para suas vivências, o que não acontece pela conjuntura familiar. Aliás estes pais gritam desrespeitosamente e sem autoridade nenhuma tentando limitar a ação do filho. Fiquemos com isso.
Esse adolescente vai para a aula e emite o mesmo comportamento gritando, bagunçando a aula e assim por diante (repetição). Por sua vez, a professora, grita com o aluno, tentando, também sem autoridade limitar a ação (errada) do aluno, o que não acontece.
Bem, aqui está a repetição, colocada de forma dupla. Primeiro o adolescente que repete seu comportamento. Segundo a professora que repete, sem saber, o comportamento dos pais, numa ação sem eficiência, que desgasta a relação, dificulta o desenvolvimento e a aprendizagem.
O que quero com este post é lembrar que os comportamentos emitidos, querendo ou não, positiva ou negativamente, são repetições. Nosso receptor precisa estar atento e inaugurar uma forma diferente de acolher tal repetição. Retomando o exemplo supracitado, a professora calmmente pode ouvir o adolescente, falar firme mas em volume normal, exigindo respeito, mas demonstrando respeito, inaugurando uma nova forma de relação e com isso auxiliar este adolescente, que sofre e pede limite, ensinado ou possibilitando uma nova forma de relação. Rompendo a repetição!
Isso é possivel, basta estar aberto à auxiliar o outro, aprender com o outro, desenvolver-se mutuamente, construir uma sociedade melhor.
Abraços!

março 19, 2008

Vamos lembrar da Páscoa

Olá pessoal!!! A Páscoa está chegando e com ela o alto comércio de chocolates, ovos, doces, bombons, enfim, comércio! A verdadeira função parece estar esquecida, o que é, qual é? Só lembramos que será feriado e não precisaremos trabalhar e que "devemos" dar ovos, que a cada ano estão mais caros para sobrinhos, amigos, familiares. Sem problemas dar os chocolates, mas não devemos esquecer o significado da Páscoa!!! Um forte abraço a todos. Hoje é um pequeno comentário, pois o tempo não me deixa escrever mais... Abraços

março 17, 2008

Câmeras de Segurança

No escrito de hoje eu quero falar um pouco sobre as câmeras de segurança. Em nossa cidade foram instaladas algumas que já fazem suas "vítimas", ou melhor, foram identificados os arruaceiros, vandalos, motoristas embriagados, drogaditos, traficantes, etc.
Estou percebendo que as câmeras estão funcionando bem e ao que parece estão cumprindo o papel a que foram instaladas.
Durante a "inauguração" das câmeras o comando da PM informou que as câmeras facilitariam e oportunizariam a ida dos policiais para os bairros da cidade. É preciso fiscalizar isso. Há algum tempo o policiamento ostensivo estava praticamente inoperante nos bairros. Vejamos se agora eles (PMs) vão reiniciar esta atividade, uma vez que as câmeras estão fazendo seu papel no centro da cidade!
Meu convite é ficarmos de olho!

março 13, 2008

E a Barbárie Continua!!!!

Olá pessoal!
Não sei se alguém de vocês chegou a ver no jornal BOM DIA BRASIL (GLOBO) e na RBS (POA) também, uma cena incrível de violência? Ah, desculpem são tantas que é necessário ser mais preciso. Bem, ontem a noite em Porto Alegre, um segurança de um posto chamou a atenção de dois rapazes que estavam urinando num poste em frente ao posto em que o segurança trabalha. Os rapazes, segundo a reportagem, partiram para cima do segurança com uma corrente, a qual foi retirada pelo segurança que entrou em luta com os rapazes. Briga vai, briga vem, o segurança exige que os rapazes peguem o carro em que chegaram e se retirem do local. Nesse instante o motorista, liga o carro e arranca velozmente e atropela o segurança. Pelo que a reportagem mostrou ele sofreu algumas escoriações, mas nada grave. Já um dos rapazes está internado na UTI de um hospital com traumatismo craniano!
Vamos relembrar, tudo isso começou porque, com a bexiga cheia, os rapazes, sem respeito e imitando os cães, fazem xixi no poste no pátio do posto. Do outro lado, o segurança, sentindo-se atingido, e em defesa da dignidade do posto e dos clientes, ou talvez da sua mesmo, solicita que os rapazes dirijam-se até o banheiro, afinal, banheiro serve para isso, fazermos nossas necessidades. E está instalada a desordem!
A dois posts atrás comentava sobre a necessidade de se dizer não aos filhos, de dar limites. Fico pensando como foi a educação desses rapazes. Afinal o chamamento do segurança, por mais rude e deselegante que possa ter sido, interditou os rapazes, limitou sua ação, enfim colocou um limite. E a bomba desarmou!
Quero dizer aqui que não estou defendendo o segurança ou os rapazes, mas quero aproveitar o fato como exemplo para minha argumentação sobre a falta de limites e os exageros que visualizamos na sociedade!
Fica aqui uma pequena contribuição para que possamos pensar sobre educação, relacionamento, vida em sociedade, etc. Mas infelizmente a barbárie continua. A intolerância está cada vez maior. Lembremos, tudo começou por causa de um xixi!

março 12, 2008

Uma atitude invejável!

O post de hoje é dedicado a uma senhora erechinense que tem dedicado seu tempo, seu conhecimento, seu cuidado, seu carinho ao apadrinhamento de canteiros na cidade de Erechim. Hoje, ao meio dia, a RBS-Erechim apresentou uma história magnífica (aliás o jornal do almoço melhorou muito de alguns meses para cá) de uma senhora de 60 e poucos anos que dedica seu tempo livre, voluntariamente para plantar flores, cuidar dos canteiros, enfim, embelezar a cidade. É uma atividade voluntária, e ela já apadrinhou cerca de uns 11 canteiros. Para quem conhece Erehcim, sabe que não é pouco. É uma atitude invejável, uma iniciativa que pode ser seguida por muitos de nós, cada um em sua cidade. Não necessariamente precisamos adotar canteiros para cuidar como, magnificamente faz a senhora, mas podemos cuidar de nossa cidade, do nosso trânsito, do lixo que produzimos, dos comportamentos que temos. Esse cuidado e zelo não é para o prefeito, para os políticos, ou para nos vangloriar-mos, mas sobretudo, para vivermos, cada dia mais numa cidade limpa, organizada, colorida, alegre, viva, que transmite vida, paz e quem sabe um dia seja efetivamente a capital da amizade! Bem, fica aqui o convite para você, no mínimo, cuidar do lixo que produz, fazendo a separação e encaminhando ao local adequado. Fica manifestado aqui o agradecimento a esta Sra. pela atitude invejável, louvável e altamente positiva, bem a como aos jornalistas da RBS-Erechim que estão dando uma cara nova às reportagens, ao fazer da comunicação. Parabéns!

março 10, 2008

A falta de limites está assustando cada vez mais!

Olá pessoal! Com certeza muitos de vocês ouviram as notícias que foram veiculadas no final da semana passada sobre menores ao volante; o caso da tia que deu o carro ao sobrinho de 12 anos, a adolescente de 16 anos que atropelou uma senhora ao sair em alta velocidade da garagem do prédio, enfim, atrocidades que tem sido cometidas pelos jovens, adolescentes, pré-adolescentes, etc. Há tempos, em conversa com colegas de profissão, professores, e amigos, cheguei a uma conclusão, vivemos, já faz alguns anos, uma crise do NÃO. Sim, uma crise do NÃO. Os pais, responsáveis, professores, não dizem mais não, não impõe limites ao filhos, às crianças. E agora aparecem os casos, os fatos, as atrocidades. Interpreto tais comportamentos como pedidos de ajuda, pedidos para que alguém interdite nossos jovens que estão se matando na busca incessante do prazer, na busca de um objetivo, na busca de afeto. Dizer não, é cuidar, é dar carinho, é importar-se com o filho que para seu desenvolvimento emocional necessita de tal palavra muito presente. Mas por forças diversas essa palavrinha de três letras está em falta no mercado das relações humanas! O que será da nossa humanidade? Será que seriam pragas (insetos, catástrofes) que acabarão com o mundo ou o próprio comportamento descomprometido do ser humano com seu semelhante que fará o mundo desaparecer? Vamos pensar um pouco nisso! Abraços, Felipe

março 07, 2008

Não deve ser só para espanhóis!

Foi destaque internacional nesta semana o impedimento de entrar em solo Espanhol três estudantes brasileiros que faziam escala de um vôo para Lisboa em Portugal. Não preciso escrever sobre isso aqui, em função de ser uma notícia já antiga. O que eu quero comentar é a atitude ímpar na PF da Bahia que barrou a entrada de espanhóis no Brasil, uma vez que eles não apresentavam as exigências para estar em solo brasileiro. Já está mais que na hora de nós darmos o valor devido ao nosso país. Mostrar que não somos colônia, temos uma ciência que avança e muito, um povo carinhoso e caridoso, um pouco ignorante em relação à política e outros assuntos fundamentais, mas acima de tudo um povo que não desiste nunca, luta e busca o melhor. Um grande problema do brasileiro é "babar ovo de estrangeiro", ficamos deslumbrados com o fato de ter a nosso lado um estarngeiro, e esse comportamento precisa mudar. É urgente que ações como a da PF da Bahia de barrar a entrada de estrangeiros, se torne rotina, não só em represália ou em resposta às ações do governo espanhol, mas com o objetivo de fazer com o Brasil seja valorizado como merece, não como espaço ou país, somente do turismo sexual, do carnaval e do futebol. Este turismo deve deixar de existir, devemos nos valorizar, valorizar o conhecimento que produzimos, valorizar aquilo que temos de bom e positivo. Nós brasileiros somos um povo diferente, tendemos a destacar os aspectos negativos, os podres do Brasil, enquanto que lá fora as pessoas exaltam os pontos positivos e escondem oe negativos. Obviamente, não devemos deixar nosso lado crítico de cidadãos esquecido ele precisa existir para levar a mudança, mas precisamos olhar para os pontos positivos, enaltecê-los e empoderá-los. Afinal, se a tal lei da atração é verdadeira, devemos atrair o positivo, o bom e o justo, não aquilo que rejeitamos. PF da Bahia, parabéns, matenham esta atitude e expandam para estrangeiros de todas as nações! Assim, mostraremos ao munda aquilo que temos de belo, positivo e bom! Abraços a todos!

março 06, 2008

A Prática na Comunicação

Olá Pessoal! Hoje serei breve na minha postagem, quero falar sobre uma coisa que a sociedade está necessitando. Diálogo! Mas, você deve estar pensando, todos dialogamos, falamos o tempo todo, e como a sociedade precisa de diálogo? Bem, o diálogo a que me refiro diz respeito a forma de comunicação que as pessoas estabelecem. Na maioria das vezes fala-se através de metáforas, ditos, piadas, enfim, mecanismos que mascaram o discurso de maneira que aquilo que realmente o comunicador queria dizer, fica por trás e por vezes atravessado pela interpretação de seu interlocutor. Com isso, falo de um diálogo livre, direto, aberto, franco, onde é dito realmente aquilo que se quer dizer. Quero dizer "a" faço isso, não mascaro esse "a" com "3, R, 4, S, O", falo diretamente o "a". Falo de um diálogo sentimental/emocional, pois, ele deve dizer o que quer, sem agressividade/violência. Falo de um diálogo verdadeiro. Penso que isso está próximo ao que muitas vezes ouvi falar uma querida professora da UFSC sobre a pragmática da comunicação, entretanto por não conhecer os aspectos teóricos e epistemológicos de tal pragmática, eu estou escrevendo partindo de uma práxis pessoal, de aspectos meramente empíricos que têm se mostrado muito positivo, pois tem deixado a vida, as relações, as comunicações, muito mais fluidas, livres, leves, verdadeiras. Se você nunca experimentou isso, faço uma convite para experimentar, se já o fez, não deixe de continuar fazendo, a sociedade, o mundo em que vivemos necessita desta verdade, desta simplicidade nas relações, nas comunicações. Experimente, e passe aqui contar como foi! Devemos lembrar sempre que "as grandes mudanças se iniciam por pequenas revoluções, revoluções internas, pessoais". Isso é o mesmo que dizer, "o mundo muda, qunado a gente muda!" Tenham um ótimo dia!

março 03, 2008

"O saber e o poder: que lugar ocupam?"

Olá pessoal! Já faz alguns dias que não escrevo aqui no blog, andava um pouco ocupado, mas também, não sabia ao certo sobre o que escrever... Esses dias longe daqui (blog) foram importantes para que eu possa lançar algumas idéias para que possamos pensar juntos. O texto de hoje tem a intenção de refletir um pouco sobre dois temas, fortemente relacionados, posso me arriscar a dizer, fundidos um no outro. Como o título propõe, meu convite é para que possamos pensar sobre "O saber e o poder: que lugar ocupam?" Inicialmente gostaria de deixar uma pequena definição, esta muito pessoal, ou seja, não está fundamentada em autor específico, reflete muito mais a minha maneira que pensar. Destarte, por saber, entendo o conhecimento, sua contrução científica dotada de rigor, replicável, um espécie de verdade, da qual se pode duvidar, mas desde que seja seguida os padrões de investigação da ciência, com todo seu rigor. O que estou chamando de saber, é aquele conhecimento científico, ensinado nas universidades, produzido por equpes de pesquisadores e disseminado por órgãos competentes, professores de graduação e pós-graduação. Aquele saber instituído, duro, científico! Por poder, penso naquele habilidade de mandar, dominar, ter o poder sobre as coisas, sobre o outro, enfim poder ter poder. Penso no poder do Estado, algo "grande", "poderoso", que tem a lei ao seu lado, que julga, decide, manda, domina, e por muitas vezes o faz de maneira "boazinha", ou seja, "lobo em pele de cordeiro". Depois que apresentei rapidamente como entendo cada um desses conceitos, quero falar um pouco da relação intrincada entre eles, sobretudo destacando a perda do saber popular. Diante das definições acima, fica claro que o saber é um intrumento do poder, é um meio de fazer o poder aumentar, ou seja, o saber está à serviço do poder. Uma vez que o saber considerado é sobretudo aquele instituído, com valor de verdade, ou seja, científico, há uma perda, ou negação, ou ainda expropriação do saber comum, aquele contruído na sociedade, nas relações cotidianas. Ao tirar esse saber, dizendo que ele não é "verdadeiro" extirpa-se qualquer possibilidade de poder, até as formas mais simples dele relacionadas com o exercício pessoal de poder reconhecer o que se deseja, o que falta, de que maneira lidar com os problemas. Ou seja, a força da forma de poder é tão grande que a pessoa perde a capacidade de dizer que sente vontade, ou aquela capacidade de procurar a solução para seu problema. Ela só é cpaz de dizer que não encontra solução, porque não é especialista nisso e por conseguinte precisa recorrer a alguém que seja capaz de solucioná-lo. Neste ponto podemos dizer que, SABER/PODER estão à serviço do capital, daquele que pode mais, daquele que, supostamente, sabe mais. Bem, se chegamos até aqui, podemos fazer a seguinte pergunta: E como ficam as emoções? Qual o lugar da emoções, que em última análise são a verdade e essência do ser humano? Como sinto minhas emoções? O que elas me dizem? Depois destas linhas, um tano desconexas, com objetivos provocativos, o espaço está aberto para o debate.... Comente!