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setembro 22, 2011

Ps_I_nspiração III



"...a interpretação das profundezas do inconsciente,

nada diz para aquele que na superfície da consciência e

esta, fixada nas profundezas da ignorância de si..." 

setembro 08, 2011

PS_I_nspiração II

a sutileza da fuga é marcante...

                                                             




                                                                                         pequenos atos...



pEnSaMeNtOs conscientes...

                                                                           


                                     dinâmicas inconscientes...





... e quando isso tudo não se esconde no nevoeiro da experiência vivencial, parece que o real toma forma sem ideal, sem fantasia e simplesmente vive-se.

setembro 06, 2011

PS_I_nspiração I

"Observar a alma humana é descobrir as incertezas, e assustar-se com a beleza e a feiúra do que se é, pois somos muito mais que tranquilidade, e muito além da maldade. Uma soma possibilidades num equilíbrio desequilibrado, andando na corda do finito chamado vida, que vai se constituindo, desdobrando e por vezes se "sobredobrando", se sobrepondo, numa tendência repetida de ser o que não se é, mas o que a caracteriza, até que surgem raios de sol...






mas no início me assusto com a clareza, com o que vejo, tão logo isso acontece, resisto! e sigo na luz mas cego, que enxerga mas não vê...




se insistir, pode ser que se quebre o medo, e a fuga de si mesmo, dando lugar para mesma luz brilhar e deixar que o desequilíbrio equilibrado modifique-se numa perspectiva equilíbrada de tendências antagônicas-constituintes."


Psinspiração I - Felipe Biasus

setembro 05, 2011

Pense...

Você já parou para pensar nestas questões hoje:

- Quem sou eu?
- Qual meu projeto, sonho?
- O que estou fazendo para ser simplesmente eu, viver minha vida como ela é?

Abraços e boas reflexões...

setembro 01, 2011

Quando a luz não ofusca...

Você já andou numa estrada com o sol em sua frente, ofuscando sua visão? Ou quando é noite e nesta mesma estrada dois carros se encontram em sentidos opostos com os faróis acesos na  intensidade máxima da luz? Apertamos os olhos só de lembrar destas situações, não é?!

Mas existem outros momentos em que a luz não ofusca a visão, pelo contrário ela permite que possamos enxergar, visualizar o outro, as coisas, os objetos.

Com esta metáfora da luz que ofusca, quero propor algumas reflexões sobre o humano, sobre o psíquico, sobre a psicoterapia.

Desde de o nascimento, e talvez até mesmo antes dele, nosso psiquismo vai se constituindo, inicialmente nos pais, e depois de recebermos a luz, em nós mesmos. O interessante é que vamos constituindo nosso modus operandi, que após instituído, nos faz ser o que somos e como encaramos tudo aquilo que nos acontece, e porque não dizer, tudo aquilo que fazemos com que aconteça com a gente.

Eis então que se estabelece, constitui-se, uma lógica de funcionamento que reverberará por toda a vida do sujeito. E o que isso tem a ver com a metáfora da luz?

Por vezes, estabelece-se uma lógica em que passamos a não perceber que a luz está a nos ofuscar, ofuscar a visão que temos do mundo, das coisas, dos outros, dos objetos. Tal ofuscamento, faz com que tendamos a repetir, repetir e repetir sem nos darmos conta. E ai é que entra a psicoterapia.

Esta ciência-arte-fazer, possibilita que desacortine-se a janela da alma para que esta possa ir sendo conhecida, significada, (re)significada e assim, a luz que ofuscava, não mais ofusca, e posso viver e sentir tudo aquilo que sou, que constituo, que vivo, sem necessariamente, repetir, repetir, numa fuga de si ou da verdade que se é.