"o corpo mostra o desespero que o vivente apresenta, sente, respira, vive...
e não percebe. Projeta, cola no outro, ataca, esbraveja contra tudo, todos, contra o nada...
A raiva de si é jogada no outro que é si mesmo e a perda do controle, faz o corpo vibrar. Ele (o corpo) sabiamente tenta falar,
mas o vivente não consegue compreender, de fato, o que ele diz...
E o corpo continua a gritar... e é silenciado pelo medicamento que não vem da alma, mas da manipulação química.
Novamente por suas vias, o corpo tenta falar, e outra vez, e outra, mas o vivente, ainda não consegue ler...
e será somente paulatinamente, no exame incansável que se constrói a decodificação desse signo carregado que é o saber corporal,
que é a energia vital, a pulsão. Que corre e escorre quando seus caminhos estão trancados!"
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