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dezembro 04, 2011

Retornando...

Olá ilustres leitores deste espaço, que já algum tempo não deixo gravadas ideias e reflexões, não por não tê-las, mas por não colocá-las em palavras escritas e ordenadas, devido a velocidade que, por vezes, necessito imputar-me pois existe neste mundo que nos solicita velocidade. E aqui aproveito para colocar que o mundo nos solicita, mas não exige. Logicamente tem-se consequências se andares rápido como ele exige, ou naquela que desejar.

Essa reflexão é interessante. Estamos chegando ao final do ano, e um número grande de pessoas deseja acelerar o tempo para que o ano termine mais depressa. Parece que com o término do ano, muito do que não se resolveu ao longo do mesmo, fosse resolvido, mesmo sem se resolver. Sim, parece existir uma crença mágica que ao término do ano "seus problemas acabaram", mas infelizmente não é assim. Dependendo como levar suas férias, seus problemas poderão estar continuando e ainda maiores.

Alude-se aqui um comportamento recorrente. Ao aproximar-se o final de ano, parece que percebemos que os planos que se fizeram, as metas colocadas, mostram-se não atingidas, não alcançadas e aparece uma tal frustração. Na tentativa de fugir desta tal (que estrutura, não desestrutura como a mídia nos tem feito acreditar) sonha-se com a aceleração do tempo.

E o engodo é tamanho que, na zero hora de 2012, abraçam-se e fazem novos planos que possivelmente terão o mesmo destino dos que foram desfalecidos. Até quando seguirá a auto-enganação?

Meu convite é para que possamos gradativamente viver o tempo do humano, o tempo do amor, o tempo do desejo, o tempo inconsciente (que é atemporal). Revivê-lo implica descobrir-se, compreender-se e traçar novos maneiras de traçar planos!

Aproveite os dias finais de 2011! Não faça tantos planos, viva-os!

Abraços e até mais...

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