Páginas

março 03, 2008

"O saber e o poder: que lugar ocupam?"

Olá pessoal! Já faz alguns dias que não escrevo aqui no blog, andava um pouco ocupado, mas também, não sabia ao certo sobre o que escrever... Esses dias longe daqui (blog) foram importantes para que eu possa lançar algumas idéias para que possamos pensar juntos. O texto de hoje tem a intenção de refletir um pouco sobre dois temas, fortemente relacionados, posso me arriscar a dizer, fundidos um no outro. Como o título propõe, meu convite é para que possamos pensar sobre "O saber e o poder: que lugar ocupam?" Inicialmente gostaria de deixar uma pequena definição, esta muito pessoal, ou seja, não está fundamentada em autor específico, reflete muito mais a minha maneira que pensar. Destarte, por saber, entendo o conhecimento, sua contrução científica dotada de rigor, replicável, um espécie de verdade, da qual se pode duvidar, mas desde que seja seguida os padrões de investigação da ciência, com todo seu rigor. O que estou chamando de saber, é aquele conhecimento científico, ensinado nas universidades, produzido por equpes de pesquisadores e disseminado por órgãos competentes, professores de graduação e pós-graduação. Aquele saber instituído, duro, científico! Por poder, penso naquele habilidade de mandar, dominar, ter o poder sobre as coisas, sobre o outro, enfim poder ter poder. Penso no poder do Estado, algo "grande", "poderoso", que tem a lei ao seu lado, que julga, decide, manda, domina, e por muitas vezes o faz de maneira "boazinha", ou seja, "lobo em pele de cordeiro". Depois que apresentei rapidamente como entendo cada um desses conceitos, quero falar um pouco da relação intrincada entre eles, sobretudo destacando a perda do saber popular. Diante das definições acima, fica claro que o saber é um intrumento do poder, é um meio de fazer o poder aumentar, ou seja, o saber está à serviço do poder. Uma vez que o saber considerado é sobretudo aquele instituído, com valor de verdade, ou seja, científico, há uma perda, ou negação, ou ainda expropriação do saber comum, aquele contruído na sociedade, nas relações cotidianas. Ao tirar esse saber, dizendo que ele não é "verdadeiro" extirpa-se qualquer possibilidade de poder, até as formas mais simples dele relacionadas com o exercício pessoal de poder reconhecer o que se deseja, o que falta, de que maneira lidar com os problemas. Ou seja, a força da forma de poder é tão grande que a pessoa perde a capacidade de dizer que sente vontade, ou aquela capacidade de procurar a solução para seu problema. Ela só é cpaz de dizer que não encontra solução, porque não é especialista nisso e por conseguinte precisa recorrer a alguém que seja capaz de solucioná-lo. Neste ponto podemos dizer que, SABER/PODER estão à serviço do capital, daquele que pode mais, daquele que, supostamente, sabe mais. Bem, se chegamos até aqui, podemos fazer a seguinte pergunta: E como ficam as emoções? Qual o lugar da emoções, que em última análise são a verdade e essência do ser humano? Como sinto minhas emoções? O que elas me dizem? Depois destas linhas, um tano desconexas, com objetivos provocativos, o espaço está aberto para o debate.... Comente!

Nenhum comentário: