Páginas

abril 20, 2011

Sobre o reconhecimento...

"Não somos um barco solitário a navegar pela imensidão do oceano!"

É com esta frase que inicio minha reflexão. Temos vivido um tempo e uma sociedade cada vez mais individualizada, hoje até mesmo o progresso está na mão, está sob judice do indivíduo, ele (sozinho) é que deve ser o responsável pelo seu progresso e sucesso. Entretanto, este mesmo sujeito (individual) não consegue vencer as barreiras das "ondas tsunâmicas" advindas das normas sociais e por conseguinte acaba or ser o único responsável pelo seu fracasso. Fracasso este muitas vezes - senão todas - gestado socialmente.

O que quero propor aqui é que reiteramos a beleza da individualidade em tempos de modernidade líquida, como diz Baumann, entretanto não percebemos o quanto estamos a sós inclusive nos momentos de dificuldade, com iss paga-se um preço muito caro para viver um liberdade, que até podemos refletir se existe de fato.

Com isso, remeto-me a frase inicial, para dizer que muitas questões, pressões e dificuldades que vivenciamos, podem ser melhor experimetadas, ou menos sofriveis se navegarmos numa esquadra, juntos, ainda que compostos por nossas individualidades, entrentanto individualidades, menos divididas ou cindídas coletivamente.

É neste interim que chegamos na questão do reconhecimento, por exemplo no espaço do trabalho, das relações interpessoais. Nesta maré de individualidades, estamos tão absorvidos que esquecemos - e muitas vezes não percebemos - o esforço do outro em tentar, em lutar pelo progresso, pelo sucesso, pela felicidade como caminho.

Estou parecendo paradoxal, por discutir a individualidade e ao mesmo tempo dar a ela um "status", entretanto minha preocupação não está em defender ou abomnar a individualidade, uma vez que ela é um fato, meu proprósito é pensar no que fazemos com a individualidade e qual a implicação desta construção para a vida humana.

O reconhecimento de outrem pode estar em queda ou em pouco uso atualmente e minha hipótese para tal fato é a condição de individualidade que construímos sociamente ao optarmos pela individulidade.

Nenhum comentário: