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maio 23, 2008

Professor da URI sugere mais estudo sobre o envelhecimento

.::Esta matéria saiu no site da URI::.
O psicólogo e professor Felipe Biasus, do Curso de Psicologia da URI-Campus de Erechim, deu continuidade ao Ciclo de Palestras que vem sendo promovido neste primeiro semestre. Na terça-feira à noite, dia 20, ele abordou um tema que vem ganhando espaço nos últimos anos: o envelhecimento. “Falar de envelhecimento e velhice, a última fase do ciclo vital, é falar de heterogeneidades e ao discutirmos a qualidade de vida na velhice, tratamos de um fenômeno complexo, multifacetado e multideterminado que deve considerar, e muito, a avaliação subjetiva e individual que o idoso faz de sua qualidade de vida”, salienta o professor. Nesta perspectiva, afirmou que a idéia de boa velhice faz parte da história da humanidade e alguns aspectos são comuns nas diferentes épocas como a preservação da saúde e da independência física e cognitiva; a preservação da atividade, produtividade e papéis sociais adultos; e a expectativa de uma vida feliz, satisfeita e realizada. Neste sentido, salientou o psicólogo, é importante enfatizar que uma velhice normal significa viver bem com as capacidades que se tem e não na busca da juventude eterna, muito enfatizada na nossa sociedade, que tem como ideal a adolescência eterna. Dessa forma crianças são observadas como mini-adolescentes/adultos e adultos com comportamentos próximos aos adolescentes. Consequentemente idosos que não querem envelhecer ou parecer “velhos”. Esse ideal se perpetua com o auxílio da mídia, da moda e dos produtos de beleza e faz com que a velhice seja abominada. Para o palestrante, “é necessário estudar cada vez mais esta fase da vida, a qual cresce dia-a-dia, e nós não estamos nos preparando técnica, profissional e socialmente para atender e desenvolver políticas e práticas direcionadas às pessoas que envelhecem”.

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